December 06, 2017
Elixir Vibracional de Aveleira (Corylus Avellana) - Sabedoria
Uma única gota de orvalho...
Wakening
from the dreaming forest there, the hazel-sprig
sang under
my tongue, its drifting fragrance
climbed up
through my conscious mind
as if
suddenly the roots I had left behind
cried out
to me, the land I had lost with my childhood -
and I
stopped, wounded by the wandering scent.
Pablo Neruda
Esta árvore está cheia de magia e as
lendas contam que apenas herbalistas e magos se aventuravam através dos bosques
húmidos das aveleiras pois estavam povoados de fadas, duendes e outros
espíritos da Natureza. Era tão respeitada pelos celtas que os druidas andavam
com bastões de avelaneira para os usarem como “paus falantes”, e os poetas os
utilizavam como suportes de encantação e inspiração. Uma lenda irlandesa conta
como 9 avelaneiras cresciam em redor de uma fonte onde nadavam salmões -animal
que regressa regularmente ao local dos seus ancestrais-, que comiam dos seus
frutos e se tornaram por isso o animal mais sábio.
A madeira de aveleira possui grandes
propriedades electromagnéticas e essa capacidade condutora é ainda hoje
aproveitada pela radiestesia na pesquisa de veios de água e de outros tesouros.
Dizia-se que permitia encontrar o que estava escondido, especialmente a
sabedoria da ciência sagrada – de que os celtas diziam ser a avelã o receptáculo-, tornando os homens omniscientes. Num ano de excepcional
abundância em avelãs como o de 2017, parece que elas nos querem relembrar da
necessidade de ganharmos sabedoria enquanto espécie humana, até porque é do
conhecimento geral que comer avelãs potencia a função cerebral!
Este elixir foi sintonizado na Galiza
durante a Lua cheia em gémeos de Dezembro 2017, logo após a meditação alquímica
de Saturno- primeiro sábado de Dezembro-, e dias depois da minha filha de 4
anos me olhar nos olhos e dizer muito séria “Sabes mãe…eu fui beijada
pelas fadas aqui neste local!”. No dia exactamente anterior, ao caminharmos as duas pelo
bosque de castanheiros, fomos presenteadas com duas corças imóveis observando-nos,
animais que na mitologia celta são as guardiãs do limiar do mundo das fadas.
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment