“The Yew was
once regarded by the indigenous and pre-Celtic shaman-healers (original Druids)
as a great source of occult experiential knowledge holding the keys to an
ancient language of healing and rejuvenation.”
(Michael
Dunning- Yewshamanism)
Existe uma noite do ano em que os véus entre o mundo visível e invisível se
esbatem, permitindo que os planos se abram e comuniquem, mas o Teixo é um
portal permanente para o mundo onde os nossos ancestrais se reúnem e dançam,
uma passagem para o mundo subterrâneo segundo o xamanismo.
Este
elixir contém a energia de 7 teixos do jardim da Fonte vermelha (que se
diz representar o sangue dos antepassados), em Glastonbury (antiga
terra de Avalon). A sintonização foi efectuada no Samahin, em dia de
Saturno, em lua nova.
Considerada como sendo a mais antiga árvore da Europa, pode atingir
milhares de anos de idade e 3 metros de diâmetro. É a árvore mais longeva da
Europa, cresce muito lentamente mas cria um sistema complexo de raízes. A sua
casca, resina vermelha, raízes, folhas, e sementes são altamente tóxicas, representando
por isso os poderes de vida e morte, de toxicidade e regeneração. Era por essa
razão muito plantado em cemitérios no norte da Europa e associado a Yggdrasil,
a árvore do mundo da mitologia germânica. No Japão é chamada "árvore dos deuses criadores" (Ichii), e é certamente aquela que está na raiz de mais lugares, povos e mesmo países.
Este elixir ajuda no deslocamento entre esses vários níveis da realidade,
através de técnicas xamânicas, projecção astral ou desdobramento, constituindo
uma porta de encontro com aqueles que nos guiam e suportam a partir de um outro
plano.
O Teixo existe para nos recordar de
que existem outros níveis de existência neste mundo material. Ao compreendermos
a natureza ilusória da vida que criámos para nós mesmos, podemos viver a nossa
vida mais conscientemente. Muitas vezes a morte traz um sentimento de perda,
mas o teixo ensina a ver a morte como transformação e nunca um fim. É uma
árvore de cura fundamental pois ajuda a superar o medo de morrer. Pode ser a
morte física, a morte do nosso velho ser ou de um antigo modo de vida. Cada
morte é um novo início e por vezes é preciso que algo morra para que o novo
possa surgir: o renascimento requer sempre ver para além das nossas limitações.
Ajuda-nos também a ver através da nossa própria sombra, tendo a coragem
para enfrentar aquilo que mais tememos, permitindo-nos ser outra vez livres,
deixando ir velhos pesos e liberando-nos de tudo o que nos impede de evoluir, transformar,
expandir, regenerar e RENASCER.
Como elixir de Saturno e do elemento TERRA, melhora a capacidade de
disciplina, força de vontade e o poder de concentração e visualização para
alcançar um objectivo evitando a dispersão: a “flecha” da intenção que atinge o
alvo. Está de facto associado à runa YR
(a 13ª runa, a do arqueiro), pois os Teixos serviam para fazer arcos e lanças
que simbolizam a habilidade criativa do homem na defesa contra as agressões
externas e na descoberta de coisas ou lugares especiais (uso geomântico). Associado
ainda a EIHWAZ, força evolutiva que
permite transcender os limites e expandir a consciência.
Protege ainda contra influências negativas externas de pessoas, lugares,
objectos ou outros seres, reforçando as defesas psíquicas e astrais.
Palavras-chave: Perseverança, tenacidade, morte e renascimento,
conhecimento superior.
Quase três anos certos após ter escrito este texto e apenas dias após o falecimento da minha avó materna, tive um sonho em que me era literalmente receitado Teixo. Na manhã seguinte fui logo "medicar-me" com este elixir e bastou uma única toma para sentir ao longo do dia uma vibração ao nível do pé esquerdo e perceber que algo se encaixava fisicamente no meu plano terrestre e na minha linhagem feminina. No dia seguinte sentia como a impermanência da vida se tinha tornado algo ainda mais tranquilo e apaziguado a um nível muito profundo, ósseo... era sem dúvida uma sensação de beatitude!
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